Seu Zé, Matuto!
Pitacos Caipira
Seu Zé, o Matuto.
Seu Zé, O Matuto.
Seu Zé, antes de ser um nome masculino, diminutivo, carinhoso e familiar, ele aqui representa o respeito e valoriza um importante personagem da cultura brasileira, o habitante do campo, mesmo sendo ele (a) morador da cidade por opção, ou pelo histórico de mudanças nacionais, já que, saindo do centro de qualquer cidade brasileira, ou mesmo dentro dela, todo o resto é campo! Nome amplamente difundido na nossa nação, pela colonização portuguesa e pela herança judaico-cristã, seja ele sertanejo, caipira, caboclo, gaudério, urbano, ou qualquer hibridismos dentre estes e tão comuns por aqui. A sua figura torna-se muito importante na atual conjuntura que vivemos. O Matuto, segundo Seu Aurélio, primo distante do Sérgio que é papai do Chico, é quem vive no mato, na roça, é acanhado, tímido e desconfiado, dado a matutar, experiente e cogitabundo. Finório, sabido e matreiro. Aqui chamo de matuto todos os que intrepidamente matutam, pois creio na habilidade cognitiva que todo sistema vivo tem!
O seu Zé matuto, Brasileiro, de palavra em palavra, sugere e inicia esse escambo de saberes, pitacos e causos.
Vamos falar da nossa cultura, músicas e danças, trejeitos e hábitos, a cachaça, vamos dar pitaco na língua brasileira e na portuguesa também, na politicagem, não a partidária, de esquerda ou de direita, vamos sim é caminhar, há tantas possibilidades! Sem politiquetas! Zombaria do zombeteiro. Vamos falar também da nossa realidade ambiental, a bioregional, a nacional e a mundial, e as possíveis soluções. Ufa!! Será possível? Vamos tentar? Vamos!
Seja muito bem vindo e Participe!
terça-feira, 1 de junho de 2010
Show: Dona Ivone Lara
sábado, 10 de abril de 2010
Quem ri por último ri melhor?
Concerto "Sete Violeiros Lá na Casa dos Carneiros"
A Fazenda Casa dos Carneiros, lugar de criação e de inspiração do artista Elomar Figueira Mello, de novo abre as portas para receber aqueles que fazem da viola caipira um dos instrumentos mais populares do país e, certamente o preferido nas rodas e festas populares do interior. A arte que representa o nosso chão, o dia a dia de nossa gente. Uma música que acaba por traduzir a alma de nossa gente, como fez Guimarães Rosa, como faz Elomar e tantos outros que vivem no anonimato. O Concerto propõe uma sonoridade característica que é a um só tempo, a realidade árida e o desconhecido desse universo brasileiro.
Fazem parte desta roda de viola, os convidados de Elomar: Pereira da Viola, Miltinho Edilberto. Participação especial de Dércio Marques, Edigar Mão Branca, Xangai e João Omar, que além executar o seu instrumento, faz a direção musical do espetáculo.
Com a realização do Concerto “7 Violeiros Lá na Casa dos Carneiros”, a Fundação Casa dos Carneiros, mais uma vez cumpre o seu papel de defender e propagar a arte pura, original, escondida sob as raízes aparentemente mortas dos imbuzeiros em dias de seca, mas que reservam água para matar a sede do homem do campo e da cidade, a sede e a fome da verdadeira arte.
terça-feira, 6 de abril de 2010
Dialeto caipira
terça-feira, 23 de março de 2010
Pitaco Ministerial
sábado, 13 de março de 2010
Que tempo é hoje ou foi ontem lá longe?
segunda-feira, 8 de março de 2010
Sugestão autoevolutiva
segunda-feira, 1 de março de 2010
Vassoura sanitária
Pelo menos assim não vemos o supra-sumo final da nossa civilização,
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Notícias Sapiens
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Mais um caipira foi viajar sob o som agudo do ponteio da viola.
Receberíamos neste dia 20 de fevereiro de 2010 no bar O Torto em Curitiba-PR, o caipira Pena Branca. Ícones da música de raiz sertaneja, estimados pela pureza e simplicidade das músicas tocadas e cantadas com seu irmão Xavantinho. Suas letras e toques retratam boa parte vida interiorana brasileira, das festas religiosas e arraiais aos ciclos da natureza e da agricultura. Pena Branca viajou ontem, mas o som da sua viola permanecerá! Pena Branca e Xavantinho : Uma toada Brasileira
Mais informações sobre a seqüência do evento:
Poeira
O carro de boi lá vai gemendo lá no estradão
Suas grandes rodas fazendo profundas marcas no chão
Vai levantando poeira, poeira vermelha, poeira
Poeira do meu sertão
Olha seu moço a boiada, em busca do ribeirão
Vai mugindo, vai ruminando, cabeças em confusão
Vai levantando poeira, poeira vermelha, poeira
Poeira do meu sertão
Olha só o boiadeiro montado em seu alazão
Conduzindo toda a boiada com seu berrante na mão
Seu rosto é só poeira, poeira vermelha, poeira
Poeira do meu sertão
Barulho de trovoada coriscos em profusão
A chuva caindo em cascata na terra fofa do chão
Virando em lama poeira, poeira vermelha, poeira
Poeira do meu sertão
Poeira entra em meus olhos, não fico zangado não
Pois sei que quando eu morrer meu corpo vai para o chão
Se transformar em poeira, poeira vermelha, poeira